segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

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Matéria Nova Escola



Bullying: como resolver?


1. O que é bullying? Confira a definição

Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.

"É uma das formas de violência que mais cresce no mundo", afirma Cléo Fante, educadora e autora do livro Fenômeno Bullying: Como Prevenir a Violência nas Escolas e Educar para a Paz (224 págs., Ed. Verus, tel. (19) 4009-6868 ). Segundo a especialista, o bullying pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho. O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa.
Além de um possível isolamento ou queda do rendimento escolar, crianças e adolescentes que passam por humilhações racistas, difamatórias ou separatistas podesm apresentar doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que influencie traços da personalidade. Em alguns casos extremos, o bullying chega a afetar o estado emocional do jovem de tal maneira que ele opte por soluções trágicas, como o suicídio.

Nos links, abaixo, você encontra respostas para as dúvidas mais recorrentes relativas ao tema.



21 perguntas e respostas sobre bullying

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Cyberbullying: a violência virtual

Na internet e no celular, mensagens com imagens e comentários depreciativos se alastram rapidamente e tornam o bullying ainda mais perverso. Como o espaço virtual é ilimitado, o poder de agressão se amplia e a vítima se sente acuada mesmo fora da escola. E o que é pior: muitas vezes, ela não sabe de quem se defender

Beatriz Santomauro (bsantomauro@abril.com.br)
Cyberbullying. Foto: Marcelo Zocchio
Todo mundo que convive com crianças e jovens sabe como eles são capazes de praticar pequenas e grandes perversões. Debocham uns dos outros, criam os apelidos mais estranhos, reparam nas mínimas "imperfeições" - e não perdoam nada. Na escola, isso é bastante comum. Implicância, discriminação e agressões verbais e físicas são muito mais frequentes do que o desejado. Esse comportamento não é novo, mas a maneira como pesquisadores, médicos e professores o encaram vem mudando. Há cerca de 15 anos, essas provocações passaram a ser vistas como uma forma de violência e ganharam nome: bullying (palavra do inglês que pode ser traduzida como "intimidar" ou "amedrontar"). Sua principal característica é que a agressão (física, moral ou material) é sempre intencional e repetida várias vezes sem uma motivação específica. Mais recentemente, a tecnologia deu nova cara ao problema. E-mails ameaçadores, mensagens negativas em sites de relacionamento e torpedos com fotos e textos constrangedores para a vítima foram batizados de cyberbullying. Aqui, no Brasil, vem aumentando rapidamente o número de casos de violência desse tipo.

Nesta reportagem, você vai entender os três motivos que tornam o cyberbullying ainda mais cruel que o bullying tradicional.

- No espaço virtual, os xingamentos e as provocações estão permanentemente atormentando as vítimas. Antes, o constrangimento ficava restrito aos momentos de convívio dentro da escola. Agora é o tempo todo.

- Os jovens utilizam cada vez mais ferramentas de internet e de troca de mensagens via celular - e muitas vezes se expõem mais do que devem.

- A tecnologia permite que, em alguns casos, seja muito difícil identificar o(s) agressor(es), o que aumenta a sensação de impotência.

Raissa*, 13 anos, conta que colegas de classe criaram uma comunidade no Orkut (rede social criada para compartilhar gostos e experiências com outras pessoas) em que comparam fotos suas com as de mulheres feias. Tudo por causa de seu corte de cabelo. "Eu me senti horrorosa e rezei para que meu cabelo crescesse depressa."

Esse exemplo mostra como a tecnologia permite que a agressão se repita indefinidamente (veja as ilustrações ao longo da reportagem). A mensagem maldosa pode ser encaminhada por e-mail para várias pessoas ao mesmo tempo e uma foto publicada na internet acaba sendo vista por dezenas ou centenas de pessoas, algumas das quais nem conhecem a vítima. "O grupo de agressores passa a ter muito mais poder com essa ampliação do público", destaca Aramis Lopes, especialista em bullying e cyberbullying e presidente do Departamento Científico de Segurança da Criança e do Adolescente da Sociedade Brasileira de Pediatria. Ele chama a atenção para o fato de que há sempre três personagens fundamentais nesse tipo de violência: o agressor, a vítima e a plateia. Além disso, de acordo com Cléo Fante, especialista em violência escolar, muitos efeitos são semelhantes para quem ataca e é atacado: déficit de atenção, falta de concentração e desmotivação para os estudos (leia mais na próxima página).

Esse tormento permanente que a internet provoca faz com que a criança ou o adolescente humilhados não se sintam mais seguros em lugar algum, em momento algum. Na comparação com o bullying tradicional, bastava sair da escola e estar com os amigos de verdade para se sentir seguro. Agora, com sua intimidade invadida, todos podem ver os xingamentos e não existe fim de semana ou férias. "O espaço do medo é ilimitado", diz Maria Tereza Maldonado, psicoterapeuta e autora de A Face Oculta, que discute as implicações desse tipo de violência. Pesquisa feita este ano pela organização não governamental Plan com 5 mil estudantes brasileiros de 10 a 14 anos aponta que 17% já foram vítimas de cyberbullying no mínimo uma vez. Desses, 13% foram insultados pelo celular e os 87% restantes por textos e imagens enviados por e-mail ou via sites de relacionamento.
Continue lendo a reportagem

Publicado em NOVA ESCOLA Edição 233, Junho/Julho 2010. Título original: Violência virtual


Vídeos sobre Bullying:



Entrevista com Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva sobre bullying (violencia escolar), tema do livro de sua autoria - Bullying: mentes perigosas nas escolas - e alcoolismo. (1ª parte)

Programa: Marilia Gabriela Entrevista (GNT)
Apresentação: Marilia Gabriela
Exibido em: 15.08.10
Contatos Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva
www.medicinadocomportamento.com.br
www.youtube.com.br/anabeatrizbsilva
http://twitter.com/anabeatrizpsi
http://twitter.com/mcomport
anabeatriz@medicinadocomportamento.com.br

SINOPSE DO LIVRO BULLYING: MENTES PERIGOSAS NAS ESCOLAS

De origem inglesa, a palavra bullying corresponde a um conjunto de atitudes de violência física e/ou psicológica que ocorrem nas instituições de ensino. É um tipo de agressão intencional, que ridiculariza, humilha e intimida suas vítimas.
Algumas crianças, por serem diferentes de seus colegas --altos ou baixos demais, gordinhos ou muito magros, tímidos, nerds, mais frágeis ou muito sensíveis--, sofrem intimidações constantes. Discriminados em sala de aula, as vítimas de bullying, na maioria das vezes, sofrem caladas frente ao comportamento de seus ofensores. E as consequências podem ser desastrosas: desde repetência e evasão escolar até o isolamento, depressão e, em casos extremos, suicídio e homicídio. Segundo a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa, mesma autora de "Mentes Perigosas" e "Mentes Inquietas", como é normal que as crianças impliquem uma com as outras, se deem apelidos e briguem de vez em quando, nem sempre é fácil identificar quando o problema aparece. Por isso, é preciso que pais e professores estejam atentos para que percebam quando brincadeiras sadias, que ocorrem de forma natural e espontânea entre os alunos, se tornam verdadeiros atos de violência e perversidade ou quando apenas alguns se divertem à custa de outros que sofrem.
Em "Bullying: Mentes Perigosas nas Escolas", a dra. Ana Beatriz faz uma análise profunda sobre um dos tipos de violência cada vez mais noticiado, que precisa com urgência ser combatido. "Além de os bullies (os agressores) escolherem um aluno-alvo que se encontra em franca desigualdade de poder, geralmente este também já apresenta uma baixa autoestima. A prática de bullying agrava o problema preexistente, assim como pode abrir quadros graves de transtornos psíquicos e/ou comportamentais que, muitas vezes, trazem prejuízos irreversíveis."
"No exercício diário da minha profissão, e após uma criteriosa investigação do histórico de vida dos pacientes, observo que não somente crianças e adolescentes sofrem com essa prática indecorosa, como também muitos adultos ainda experimentam aflições intensas advindas de uma vida estudantil traumática", alerta a psiquiatria.
De forma acessível e muito esclarecedora, o livro faz uma investigação do problema, trazendo informações necessárias aos pais, professores, alunos e profissionais de diversas áreas para identificar esse tipo de violência e suas consequências, como também o que se pode fazer para combatê-la.










Mais Você : Bullying








Bullying e desrespeito
Como acabar com essa cultura na escola
 

Bullying-e-desrespeito

Descrição: Bullying, a intimidação direta ou indireta que varia da simples gozação até atitudes mais violentas que empreguem a força física, é motivo de preocupação crescente nas escolas. Educadores, pais e psicólogos se questionam sobre o que fazer para dar fim a esse problema endêmico da agressão e do desrespeito.

Com o objetivo de discutir e apresentar alternativas para enfrentar o problema, esta obra reúne conhecimento psicológico e experiência educacional, oferecendo uma abordagem bem-sucedida para se lidar com um amplo leque de problemas comportamentais. Complementam o texto inúmeras atividades e estratégias de fácil implementação, as quais acompanham programas apropriados para o trabalho individual, com turmas da pré-escola e do ensino fundamental e com escolas inteiras, visando a promover o respeito, a responsabilidade e a tolerância entre os alunos.

Este livro inovador é recurso essencial para professores, orientadores educacionais, psicólogos e diretores de escola.
Editora: Artmed
Autor: MARIE-NATHALIE BEAUDOIN & MAUREEN TAYLOR
ISBN: 8536306548
Origem: Nacional
Ano: 2006
Edição: 1
Número de páginas: 232
Informações estraídas do link do site: www.submarino.com.br/produto/1/1332003?franq=134562#A1


Bullying
Estratégias de sobrevivência para crianças e adultos


Capa-do-livro-Bullying-estrategias-de-sobrevivencia-para-criancas-e-adultos

Em um dos poucos títulos a explorar o bullying, da infância à idade adulta, as autoras deste livro oferecem uma valiosa ajuda: usam estudos de caso sobre os ibullies e suas vítimas para chegar ao centro do problema, examinando os aspectos de hostilidade explícita e proporcionando um plano para dar um fim a ele.
Uma mensagem de Sally
Prefácio
1. Saindo da negação
2. Encontrando o caminho: um manual de estratégias de sobrevivência
3. A formação de um bully: suas próprias histórias
4. Bullies brincado
5. Bullies em relacionamentos
6. Bullies no local de trabalho
7. Chegando ao bullies
8. Não mais silenciosos
Autores: Jane Middelton-Moz e Mary Lee Zawadski
Formato: 16x23
ISBN: 9788536309217
Ano: 2007
Número de páginas: 152
Fonte: Artmed Editora (http://www.artmed.com.br/WEB-PRODUTOS/produto_detalhe.aspx?id_produto=2242#self)

Matéria Nova Escola


Inclusão: 7 professoras mostram como enfrentam esse desafio

Educadoras compartilham a experiência de ensinar alunos com necessidades educacionais especiais. As soluções sempre envolvem o trabalho em equipe

Bianca Bibiano (bianca.bibiano@abril.com.br). Colaborou Elisângela Fernandes
Roberta e Isabelly. Foto: Raoni Madalena
"Não me sinto sozinha nesse trabalho de inclusão. Conto com uma auxiliar em sala para dar conta de toda a turma e tenho a parceria da responsável pelo AEE. Juntas, pensamos nas melhores soluções para que Isabelly avance." Roberta Martins Braz Villaça, professora da EMEB Helena Zanfelici da Silva, em São Bernardo do Campo, SP.
Ensinar crianças e jovens com necessidades educacionais especiais (NEE) ainda é um desafio. Nos últimos dez anos, período em que a inclusão se tornou realidade, o que se viu foi a escola atendendo esse novo aluno ao mesmo tempo que aprendia a fazer isso. Hoje ainda são comuns casos de professores que recebem um ou mais alunos com deficiência ou transtorno global do desenvolvimento (TGD) e se sentem sozinhos e sem apoio, recursos ou formação para executar um bom trabalho. Dezenas de perguntas recebidas por NOVA ESCOLA tratam disso. Mas a tendência, felizmente, é de mudança - embora lenta e ainda desigual. A boa-nova é que em muitos lugares a inclusão já é um trabalho de equipe. E isso faz toda a diferença.
A experiência de Roberta Martins Braz Villaça, da EMEB Helena Zanfelici da Silva, em São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo, comprova isso. Entre seus 24 alunos da pré-escola está Isabelly Victoria Borges dos Santos, 5 anos, que tem paralisia cerebral. Apesar do comprometimento motor, a menina tem a capacidade cognitiva preservada. Na escola desde o ano passado, ela participa de todas as atividades. "Os conteúdos trabalhados em sala são os mesmos para ela. O que eu mudo são as estratégias e os recursos", explica a professora.

Isabelly se comunica por meio da expressão facial. Com um sorriso ela escolhe as cores durante uma atividade de pintura. No parque, com a ajuda das placas de comunicação, decide se quer brincar de blocos de montar ou no escorregador. Nas atividades de escrita, indica quais letras móveis quer usar para formar as palavras e já reconhece o próprio nome. "Ela tem avançado muito e conseguido acompanhar a rotina escolar", comemora a professora.

Roberta não está sozinha nesse trabalho. Ela conta com o apoio diário de uma auxiliar, que a ajuda na execução das atividades, na alimentação e na higiene pessoal de Isabelly. Outra parceira é a professora do atendimento educacional especializado (AEE). Num encontro semanal de uma hora, elas avaliam as necessidades da menina, pensam nas estratégias a utilizar e fazem a adaptação dos materiais.

Inaugurada em 2001, a escola em que Roberta leciona já foi construída levando em conta a inclusão: o projeto previa um elevador e um espaço para uma futura sala de recursos. Mas daí a funcionar com qualidade, com materiais diversos e uma equipe afinada, foi um longo caminho. "Somente em 2005 passamos a contar com estagiários e auxiliares em sala", lembra a diretora, Maria do Carmo Tessaroto.

Gestores preocupados com a questão e que buscam recursos e pessoal de apoio fazem da inclusão um projeto da escola. Dessa forma, melhoram as condições de trabalho dos professores, que passam a atuar em conjunto com um profissional responsável pelo AEE, a contar com diferentes recursos tecnológicos e a ter ciência de que o aluno com deficiência ou TGD não é responsabilidade exclusivamente sua. Com a parceria da família, as possibilidades de sucesso são ainda maiores, como você verá nas páginas a seguir. Com base nas experiências de professoras que atendem alunos com NEE, respondemos às seis perguntas mais recorrentes enviadas à redação. Essas educadoras certamente indicarão caminhos para você que, como elas, trabalha para fazer a inclusão de verdade.
Clique nas perguntas e acesse respostas:

 
Mais sobre inclusão, clique e confira :
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O papel do gestor na inclusão
  Nesta entrevista, Daniela Alonso, psicopedagoga, especialista em inclusão e selecionadora do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10, fala sobre o papel do gestor na inclusão de alunos com deficiência em turmas regulares.

 


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Livros onde achar .....

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Terezinha  Azerêdo  Rios

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Paulo Freire

http://www.sunnet.com.br/home/Noticias/Livros-de-Paulo-Freire-para-baixar.html

Livros de Paulo Freire para baixar

Escrito por Lua Estrela
Livros de Paulo Freire para baixar
"Nas idas e vindas pela internet achei uma parada muito interessante e importante: Varios livros de Paulo Freire para baixar.
Pra quem não sabe, o cara foi um dos maiores educadores que o Brasil já teve e é referencia mundial em alfabetização e educação popular, e como o Hip Hop é um movimento educador pela sua historia e compromisso com seu povo, resolvi postar aqui no blog esses livros (segue a lista abaixo). Todos estão em fomato *pdf e para abri-los recomendo o "Foxit PDF Reader"(Clique aqui para baixar), que além de ser em português e gratuito é bem mais leve e facil de usar que a bosta do "Adobe Reader", mas se você é daqueles tradicionais teimosos baixe o Adobe Reader clicando aqui. O arquivo está compactado em *rar e se você já não tem em seu computador o programa "WinRar" baixe ele clicando aqui.

Segue abaixo a lista de livros que se encontram no arquivo:

Pedagogia da Esperança
Pedagogia da Indignacao
Pedagogia diálogo conflito
Pedagogia do Oprimido
Política e Educação
Por Uma Pedagogia da Pergunta
Professora sim, Tia nao
A importancia do ato de ler
Ação cultural para a liberdade
Cartas a Guinea Bissau
Conscientização
Educacao e Mudanca
Extensao ou Comunicacao
Medo e ousadia
Pedagogia da Autonomia"