sábado, 25 de fevereiro de 2012

Revise seu Próprio Texto

Assaltaram a Gramática

Erika de Souza Bueno Coordenadora-Pedagógica do Planeta Educação. Professora e consultora de Língua Portuguesa e Espanhol pela Universidade Metodista de São Paulo. Articulista sobre assuntos de língua portuguesa, educação e família. Editora do Portal Planeta Educação (www.planetaeducacao.com.br)
Acredite, você consegue revisar seu próprio texto
Dicas para construir textos concisos, coerentes e claros

Imagem de uma mão escrevendo de caneta num caderno

Não é preciso ser professor de língua portuguesa para conhecê-la. Os gramáticos não são os únicos capazes de produzirem textos coerentes, concisos e adequados. Não, a língua portuguesa não é a mais difícil de ser entendida, pois não há dados seguros que comprovem isso. Não, português não é difícil de aprender. Acredite, você é capaz de produzir textos concisos, caprichados e perfeitamente entendíveis às pessoas que você deseja que tenham acesso a eles.
Para começar, defina seu assunto, ou seja, sobre o que você pretende falar ou discursar. Entenda que não é o título (ao concluir seu texto, não se esqueça dele), mas o assunto a ser desenvolvido, aquele que será seu objeto de análise, tal como uma matéria-prima que precisa ser moldada para ter os formatos de acordo com o estilo de cada um.
Uma das dicas para isso é inserir em seu cotidiano a leitura em suas formas verbais e não verbais, tendo um olhar atencioso a todas as formas de textos que o rodeiam, tais como propaganda, fôlder, charge, placa de trânsito, anúncio de emprego, discurso de algum político, enfim, atente-se a tudo o que é capaz de transmitir uma mensagem. Aproveite para se questionar sobre como esses exemplos conseguem fazer com que uma mensagem seja entendida por um determinado grupo de pessoas.
Bom, escolhido o assunto, defina, indispensavelmente, seu público-alvo, pois ninguém escreve bem se não souber para quem vai escrever.
Essa dica vale até mesmo se você desejar que seu texto seja lido por um grande número de pessoas. Nesse caso, utilize-se de uma linguagem simples e formal, ou seja, não utilize palavras que parecem existir apenas em dicionários e, muito menos, não utilize expressões grosseiras e gírias.
Observadas essas dicas, você pode, enfim, começar seu rascunho. Isso mesmo! Rascunho, pois um bom texto, na maioria das vezes, é o resultado de uma releitura realizada pelo próprio autor. Isso acontece porque, ao reler o que escrevemos, vamos identificando outras formas de passar a mesma informação. Nesse processo, aumentamos nossa garantia de que a mensagem será entendida pelos nossos receptores.

A partir de seu primeiro rascunho montado, faça uma releitura atenciosa, verificando se existe alguma palavra escrita incorretamente ou, ainda, se é necessário mudar a ordem em que as frases foram escritas. Aproveite essa releitura, também, para verificar se não existem formas mais claras de dizer alguma sentença, apostando na simplicidade das falas e na consequente clareza da mensagem.

Por falar em simplicidade, entenda-a como um dos caminhos para a concisão de seu texto. Por exemplo, em vez de começar um e-mail com “Venho por meio deste solicitar minha transferência de setor”, prefira, simplesmente, “Solicito minha transferência de setor”, não se esquecendo de começá-lo com os devidos cumprimentos.

Aproveite esse momento, ainda, para identificar possíveis pleonasmos, pois eles cansam o leitor, impedindo-o, muitas vezes, de completar a leitura. Exclua de seu texto, por exemplo, expressões como “elo de ligação”, “sair para fora”, “calçar os sapatos nos pés”, entre tantas outras.

Para finalizar, na releitura de seu próprio texto, tente atentar-se para regras simples da língua portuguesa, ou seja:

- Não separe sujeito e verbo e acentue todas as proparoxítonas.

- Analise os parênteses. Compreenda que tudo pode acontecer dentro deles, ou seja, outras vírgulas, pontos-finais e, até mesmo, exclamação e interrogação. Por isso, primeiramente, analise sua frase sem eles e, somente depois, volte seu olhar para analisar o que foi escrito, verificando se há mesmo a necessidade de inseri-los.

- Verifique se as palavras terminadas em ágio, égio, ógio e úgio estão devidamente acentuadas, bem como se a crase não foi inserida antes de palavras do gênero masculino ou antes de verbos no infinitivo.

- Se seu texto obedecer às regras da Nova Ortografia, exclua o trema e os acentos de paroxítonas “oi/ei”, bem como o circunflexo de formas verbais como “veem e creem”. Lembre-se que temos até o final de 2012 para nos adequarmos a ela.

- Se for utilizar os verbos “tem e vem” no plural, não se esqueça de acentuá-los.

- Atente-se para a escrita correta de cada palavra, verificando se não está faltando nenhuma letrinha.

- Em caso de ênclise, principalmente no Word (o Word insiste em eliminar alguns acentos indevidamente), verifique se os verbos (com exceção apenas de verbos terminados em“ir”) estão acentuados, como ocorre em“identificá-lo, rompê-lo, construí-lo, corrigi-lo”.

- Ainda falando em colocação pronominal, identifique se o pronome não está sendo atraído por palavrinhas como “não, jamais, quanto, quem, que...”. Por exemplo, em vez de escrever “não negaram-me a certidão”, escreva “não me negaram a certidão”.

- Evite o gerundismo, pois, assim como o pleonasmo, também pode desmotivar a leitura.

- Veja se você não repetiu alguns termos desnecessariamente, lembrando que a razão de os pronomes existirem é exatamente essa, ou seja, substituir palavras, retomando seu completo significado.

Além dessas regras que podem ser lembradas mais facilmente, vale mais uma dica muito importante: Peça que outra pessoa leia seu texto, pois nada como um olhar diferente para apontar algumas falhas que, mesmo após nossa releitura, não conseguimos identificar.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Dicas

Conheça o Site Infantil Smartkids

Acesse : http://www.smartkids.com.br/


Canal do professor
Discussão em Pauta da Semana
Estamos retonando para mais um ano letivo e é importante já conscientizar os alunos sobre suas responsabilidades. Você orienta seus alunos sobre organização e técnicas estudar ?
 
 
Conheça também blogs infantis com altas Dicas :
 
Acesse link
 
 
 
 

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Nova Escola - Carnaval

Carnaval

10-erros-comuns


>> Educação Infantil

> Pré-escola - 4 e 5 anos

> Linguagem musical



Sobre ritmos e sons

Mostrar diferentes músicas, variar o som dos instrumentos e fazer cantar e ouvir são maneiras de ampliar o repertório na pré-escola

Beatriz Santomauro (bsantomauro@abril.com.br)

Foto: Kriz Knack
Na escola, criança tem de ouvir música de criança. E só música de criança, certo? Não. Nada mais falso. "Não se pode limitar o contato da turma à chamada música infantil. Algumas delas têm texto fraco, muito óbvio ou com rimas pobres", explica Teca Alencar de Brito, autora do livro Música na Educação Infantil. De acordo com o Referencial Curricular Nacional, é importante que a percepção musical na pré-escola seja estimulada pela audição e pela interação com diversos tipos de canções. No cardápio de gêneros, estilos, épocas e culturas, o fundamental é que o repertório tenha qualidade - em outras palavras, que possua riqueza de composição e de arranjos.

 Foto: Kriz Knack
Mesmo não sendo especialista no assunto, o professor pode direcionar a turma a prestar atenção ao som, observando as características rítmicas, os silêncios, os instrumentos e o uso da voz. O trabalho pode começar com uma sondagem sobre as músicas preferidas dos pequenos. Em um segundo momento, envolver as famílias enriquece ainda mais a atividade. Partindo desse ponto, Luciana do Nascimento Santos pediu que as crianças da pré-escola do CEI Santa Escolástica, em São Paulo, perguntassem aos pais que canções eles conheciam em suas brincadeiras de infância.
   "As mais lembradas foram referências de cantigas tradicionais, como Peixinhos do Mar, Atirei o Pau no Gato e Ciranda, Cirandinha", diz ela. Para ampliar as referências das crianças, Luciana levou às aulas CDs de chorinho, coco, maracatu e samba de roda. A cada estilo novo, agregava informações históricas e culturais, mostrando o mapa da região típica do gênero, DVDs com as danças relacionadas e fotos dos cantores. Também direcionava o olhar da turma para os elementos específicos de cada música. "Eu perguntava: que instrumento produziu esse som? Como reproduzir o que foi escutado partindo da exploração do corpo, abafando a boca ou batendo na perna?" Foi o gancho para um trabalho prático que incluiu a experimentação e a confecção dos próprios instrumentos.
   O produto final foi um livro com letras completas e desenhos das músicas preferidas das crianças. Uma alternativa é a gravação de um CD que reúna os sons trabalhados em sala e os mais conhecidos pelos pais (leia no link acima um projeto didático com essa proposta). Dessa forma, cada um pode ter uma cópia e continuar aproveitando a atividade em casa, com a família reunida.
 Quer saber mais?
   BIBLIOGRAFIA
Música na Educação Infantil, Teca Alencar de Brito, 208 págs., Ed. Peirópolis, tel. (11) 3816-0699, 46 reais .
 CONTATOS
CEI Santa Escolástica - Mosteiro São Geraldo de São Paulo, R. Itapanhaú, 170, 05665-060, São Paulo, SP, tel. (11) 3742-0399
Denise Maria Milan Tonello
 
Especial Música na Escola
As dez mais da MPB 
Objetivos
- Ampliar o repertório musical das crianças.

- Estimular a reflexão sobre a linguagem musical com base em um repertório significativo.
 
Tempo estimado

Quatro meses.

 Material necessário

CDs e DVDs de MPB.

 Desenvolvimento

1ª ETAPA
  Selecione músicas do gênero MPB que contagiem as crianças pelo ritmo e pela sonoridade da letra. Em momentos de atividade livre, coloque na sala para que eles ouçam. Algumas sugestões: A Banda, de Nara Leão, João e Maria, de Chico Buarque de Holanda, Leãozinho, de Caetano Veloso, e Garota de Ipanema, de Vinicius de Moraes.

 2ª ETAPA
  Converse sobre as músicas ouvidas ao longo das atividades, perguntando às crianças quais são as canções preferidas. Escreva os títulos no quadro e organize uma votação para estabelecer as cinco favoritas.
 
3ª ETAPA
  Proponha que perguntem aos pais quais são suas cinco músicas preferidas da MPB. Redija um bilhete para levarem para casa explicando seus objetivos. Compartilhe a escrita com as crianças: é fundamental que elas estejam motivadas para envolver os familiares na atividade.

 4ª ETAPA
  Depois de um levantamento das canções escolhidas pelos pais, reúna as cinco mais votadas e promova uma audição das músicas. Analise cada uma, verificando se possui qualidades adequadas para ser tocada em sala. Grave um CD e apresente à garotada. Proponha que eles cantem e decorem as letras.

 5ª ETAPA
  Promova situações de escrita dos títulos - ou das letras das canções, dependendo do nível da turma - para produção de um livro ilustrado. Textos memorizados, rimas, repetições e a melodia facilitam a escrita por crianças em fase de alfabetização inicial. Peça uma ilustração sobre cada canção.

 6ª ETAPA
  Grave um CD com dez canções - cinco escolhidas pelas crianças, outras cinco pelos pais. Encaminhe a escrita espontânea dos títulos na ordem em que aparecem na gravação para compor a capa.

Produto final

CD gravado com "As dez mais da MPB", acompanhado de livrinho ilustrado com títulos e letras.

 Avaliação
  Compare o conhecimento musical da turma antes e depois do projeto didático. O que mudou? As crianças demonstram maior atenção às características rítmicas? E quanto às letras? Houve memorização das canções preferidas? Verifique, ainda, em que medida as hipóteses de leitura e escrita também evoluíram.
   Consultoria: Denise Maria Milan Tonello

 Pedagoga e orientadora pedagógica e educacional da Educação Infantil e do 1º ano do Colégio Miguel de Cervantes em São Paulo.



Carnaval

O Brasil possui diversas formas de comemorar o carnaval. Aproveite o período para trabalhar com seus alunos as diferentes manifestações culturais da festa pelo país

 

Ritmos dos carnaval pelo Brasil
Clique nas imagens abaixo:
Carnavais pelo Brasil

Carnavais pelo Brasil

Carnavais pelo Brasil

Carnavais pelo Brasil

Carnavais pelo Brasil

Carnavais pelo Brasil

Carnavais pelo Brasil

Carnavais pelo Brasil

Site Nova Escola

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Atenção


Aguardando material professora Luciene

Matéria Nova Escola



Bullying: como resolver?


1. O que é bullying? Confira a definição

Bullying é uma situação que se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas. O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.

"É uma das formas de violência que mais cresce no mundo", afirma Cléo Fante, educadora e autora do livro Fenômeno Bullying: Como Prevenir a Violência nas Escolas e Educar para a Paz (224 págs., Ed. Verus, tel. (19) 4009-6868 ). Segundo a especialista, o bullying pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, vizinhança e locais de trabalho. O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocional e fisicamente o alvo da ofensa.
Além de um possível isolamento ou queda do rendimento escolar, crianças e adolescentes que passam por humilhações racistas, difamatórias ou separatistas podesm apresentar doenças psicossomáticas e sofrer de algum tipo de trauma que influencie traços da personalidade. Em alguns casos extremos, o bullying chega a afetar o estado emocional do jovem de tal maneira que ele opte por soluções trágicas, como o suicídio.

Nos links, abaixo, você encontra respostas para as dúvidas mais recorrentes relativas ao tema.



21 perguntas e respostas sobre bullying

Mais sobre Bullying
Reportagens
Cyberbullying: a violência virtual

Na internet e no celular, mensagens com imagens e comentários depreciativos se alastram rapidamente e tornam o bullying ainda mais perverso. Como o espaço virtual é ilimitado, o poder de agressão se amplia e a vítima se sente acuada mesmo fora da escola. E o que é pior: muitas vezes, ela não sabe de quem se defender

Beatriz Santomauro (bsantomauro@abril.com.br)
Cyberbullying. Foto: Marcelo Zocchio
Todo mundo que convive com crianças e jovens sabe como eles são capazes de praticar pequenas e grandes perversões. Debocham uns dos outros, criam os apelidos mais estranhos, reparam nas mínimas "imperfeições" - e não perdoam nada. Na escola, isso é bastante comum. Implicância, discriminação e agressões verbais e físicas são muito mais frequentes do que o desejado. Esse comportamento não é novo, mas a maneira como pesquisadores, médicos e professores o encaram vem mudando. Há cerca de 15 anos, essas provocações passaram a ser vistas como uma forma de violência e ganharam nome: bullying (palavra do inglês que pode ser traduzida como "intimidar" ou "amedrontar"). Sua principal característica é que a agressão (física, moral ou material) é sempre intencional e repetida várias vezes sem uma motivação específica. Mais recentemente, a tecnologia deu nova cara ao problema. E-mails ameaçadores, mensagens negativas em sites de relacionamento e torpedos com fotos e textos constrangedores para a vítima foram batizados de cyberbullying. Aqui, no Brasil, vem aumentando rapidamente o número de casos de violência desse tipo.

Nesta reportagem, você vai entender os três motivos que tornam o cyberbullying ainda mais cruel que o bullying tradicional.

- No espaço virtual, os xingamentos e as provocações estão permanentemente atormentando as vítimas. Antes, o constrangimento ficava restrito aos momentos de convívio dentro da escola. Agora é o tempo todo.

- Os jovens utilizam cada vez mais ferramentas de internet e de troca de mensagens via celular - e muitas vezes se expõem mais do que devem.

- A tecnologia permite que, em alguns casos, seja muito difícil identificar o(s) agressor(es), o que aumenta a sensação de impotência.

Raissa*, 13 anos, conta que colegas de classe criaram uma comunidade no Orkut (rede social criada para compartilhar gostos e experiências com outras pessoas) em que comparam fotos suas com as de mulheres feias. Tudo por causa de seu corte de cabelo. "Eu me senti horrorosa e rezei para que meu cabelo crescesse depressa."

Esse exemplo mostra como a tecnologia permite que a agressão se repita indefinidamente (veja as ilustrações ao longo da reportagem). A mensagem maldosa pode ser encaminhada por e-mail para várias pessoas ao mesmo tempo e uma foto publicada na internet acaba sendo vista por dezenas ou centenas de pessoas, algumas das quais nem conhecem a vítima. "O grupo de agressores passa a ter muito mais poder com essa ampliação do público", destaca Aramis Lopes, especialista em bullying e cyberbullying e presidente do Departamento Científico de Segurança da Criança e do Adolescente da Sociedade Brasileira de Pediatria. Ele chama a atenção para o fato de que há sempre três personagens fundamentais nesse tipo de violência: o agressor, a vítima e a plateia. Além disso, de acordo com Cléo Fante, especialista em violência escolar, muitos efeitos são semelhantes para quem ataca e é atacado: déficit de atenção, falta de concentração e desmotivação para os estudos (leia mais na próxima página).

Esse tormento permanente que a internet provoca faz com que a criança ou o adolescente humilhados não se sintam mais seguros em lugar algum, em momento algum. Na comparação com o bullying tradicional, bastava sair da escola e estar com os amigos de verdade para se sentir seguro. Agora, com sua intimidade invadida, todos podem ver os xingamentos e não existe fim de semana ou férias. "O espaço do medo é ilimitado", diz Maria Tereza Maldonado, psicoterapeuta e autora de A Face Oculta, que discute as implicações desse tipo de violência. Pesquisa feita este ano pela organização não governamental Plan com 5 mil estudantes brasileiros de 10 a 14 anos aponta que 17% já foram vítimas de cyberbullying no mínimo uma vez. Desses, 13% foram insultados pelo celular e os 87% restantes por textos e imagens enviados por e-mail ou via sites de relacionamento.
Continue lendo a reportagem

Publicado em NOVA ESCOLA Edição 233, Junho/Julho 2010. Título original: Violência virtual


Vídeos sobre Bullying:



Entrevista com Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva sobre bullying (violencia escolar), tema do livro de sua autoria - Bullying: mentes perigosas nas escolas - e alcoolismo. (1ª parte)

Programa: Marilia Gabriela Entrevista (GNT)
Apresentação: Marilia Gabriela
Exibido em: 15.08.10
Contatos Dra. Ana Beatriz Barbosa Silva
www.medicinadocomportamento.com.br
www.youtube.com.br/anabeatrizbsilva
http://twitter.com/anabeatrizpsi
http://twitter.com/mcomport
anabeatriz@medicinadocomportamento.com.br

SINOPSE DO LIVRO BULLYING: MENTES PERIGOSAS NAS ESCOLAS

De origem inglesa, a palavra bullying corresponde a um conjunto de atitudes de violência física e/ou psicológica que ocorrem nas instituições de ensino. É um tipo de agressão intencional, que ridiculariza, humilha e intimida suas vítimas.
Algumas crianças, por serem diferentes de seus colegas --altos ou baixos demais, gordinhos ou muito magros, tímidos, nerds, mais frágeis ou muito sensíveis--, sofrem intimidações constantes. Discriminados em sala de aula, as vítimas de bullying, na maioria das vezes, sofrem caladas frente ao comportamento de seus ofensores. E as consequências podem ser desastrosas: desde repetência e evasão escolar até o isolamento, depressão e, em casos extremos, suicídio e homicídio. Segundo a psiquiatra Ana Beatriz Barbosa, mesma autora de "Mentes Perigosas" e "Mentes Inquietas", como é normal que as crianças impliquem uma com as outras, se deem apelidos e briguem de vez em quando, nem sempre é fácil identificar quando o problema aparece. Por isso, é preciso que pais e professores estejam atentos para que percebam quando brincadeiras sadias, que ocorrem de forma natural e espontânea entre os alunos, se tornam verdadeiros atos de violência e perversidade ou quando apenas alguns se divertem à custa de outros que sofrem.
Em "Bullying: Mentes Perigosas nas Escolas", a dra. Ana Beatriz faz uma análise profunda sobre um dos tipos de violência cada vez mais noticiado, que precisa com urgência ser combatido. "Além de os bullies (os agressores) escolherem um aluno-alvo que se encontra em franca desigualdade de poder, geralmente este também já apresenta uma baixa autoestima. A prática de bullying agrava o problema preexistente, assim como pode abrir quadros graves de transtornos psíquicos e/ou comportamentais que, muitas vezes, trazem prejuízos irreversíveis."
"No exercício diário da minha profissão, e após uma criteriosa investigação do histórico de vida dos pacientes, observo que não somente crianças e adolescentes sofrem com essa prática indecorosa, como também muitos adultos ainda experimentam aflições intensas advindas de uma vida estudantil traumática", alerta a psiquiatria.
De forma acessível e muito esclarecedora, o livro faz uma investigação do problema, trazendo informações necessárias aos pais, professores, alunos e profissionais de diversas áreas para identificar esse tipo de violência e suas consequências, como também o que se pode fazer para combatê-la.










Mais Você : Bullying








Bullying e desrespeito
Como acabar com essa cultura na escola
 

Bullying-e-desrespeito

Descrição: Bullying, a intimidação direta ou indireta que varia da simples gozação até atitudes mais violentas que empreguem a força física, é motivo de preocupação crescente nas escolas. Educadores, pais e psicólogos se questionam sobre o que fazer para dar fim a esse problema endêmico da agressão e do desrespeito.

Com o objetivo de discutir e apresentar alternativas para enfrentar o problema, esta obra reúne conhecimento psicológico e experiência educacional, oferecendo uma abordagem bem-sucedida para se lidar com um amplo leque de problemas comportamentais. Complementam o texto inúmeras atividades e estratégias de fácil implementação, as quais acompanham programas apropriados para o trabalho individual, com turmas da pré-escola e do ensino fundamental e com escolas inteiras, visando a promover o respeito, a responsabilidade e a tolerância entre os alunos.

Este livro inovador é recurso essencial para professores, orientadores educacionais, psicólogos e diretores de escola.
Editora: Artmed
Autor: MARIE-NATHALIE BEAUDOIN & MAUREEN TAYLOR
ISBN: 8536306548
Origem: Nacional
Ano: 2006
Edição: 1
Número de páginas: 232
Informações estraídas do link do site: www.submarino.com.br/produto/1/1332003?franq=134562#A1


Bullying
Estratégias de sobrevivência para crianças e adultos


Capa-do-livro-Bullying-estrategias-de-sobrevivencia-para-criancas-e-adultos

Em um dos poucos títulos a explorar o bullying, da infância à idade adulta, as autoras deste livro oferecem uma valiosa ajuda: usam estudos de caso sobre os ibullies e suas vítimas para chegar ao centro do problema, examinando os aspectos de hostilidade explícita e proporcionando um plano para dar um fim a ele.
Uma mensagem de Sally
Prefácio
1. Saindo da negação
2. Encontrando o caminho: um manual de estratégias de sobrevivência
3. A formação de um bully: suas próprias histórias
4. Bullies brincado
5. Bullies em relacionamentos
6. Bullies no local de trabalho
7. Chegando ao bullies
8. Não mais silenciosos
Autores: Jane Middelton-Moz e Mary Lee Zawadski
Formato: 16x23
ISBN: 9788536309217
Ano: 2007
Número de páginas: 152
Fonte: Artmed Editora (http://www.artmed.com.br/WEB-PRODUTOS/produto_detalhe.aspx?id_produto=2242#self)

Matéria Nova Escola


Inclusão: 7 professoras mostram como enfrentam esse desafio

Educadoras compartilham a experiência de ensinar alunos com necessidades educacionais especiais. As soluções sempre envolvem o trabalho em equipe

Bianca Bibiano (bianca.bibiano@abril.com.br). Colaborou Elisângela Fernandes
Roberta e Isabelly. Foto: Raoni Madalena
"Não me sinto sozinha nesse trabalho de inclusão. Conto com uma auxiliar em sala para dar conta de toda a turma e tenho a parceria da responsável pelo AEE. Juntas, pensamos nas melhores soluções para que Isabelly avance." Roberta Martins Braz Villaça, professora da EMEB Helena Zanfelici da Silva, em São Bernardo do Campo, SP.
Ensinar crianças e jovens com necessidades educacionais especiais (NEE) ainda é um desafio. Nos últimos dez anos, período em que a inclusão se tornou realidade, o que se viu foi a escola atendendo esse novo aluno ao mesmo tempo que aprendia a fazer isso. Hoje ainda são comuns casos de professores que recebem um ou mais alunos com deficiência ou transtorno global do desenvolvimento (TGD) e se sentem sozinhos e sem apoio, recursos ou formação para executar um bom trabalho. Dezenas de perguntas recebidas por NOVA ESCOLA tratam disso. Mas a tendência, felizmente, é de mudança - embora lenta e ainda desigual. A boa-nova é que em muitos lugares a inclusão já é um trabalho de equipe. E isso faz toda a diferença.
A experiência de Roberta Martins Braz Villaça, da EMEB Helena Zanfelici da Silva, em São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo, comprova isso. Entre seus 24 alunos da pré-escola está Isabelly Victoria Borges dos Santos, 5 anos, que tem paralisia cerebral. Apesar do comprometimento motor, a menina tem a capacidade cognitiva preservada. Na escola desde o ano passado, ela participa de todas as atividades. "Os conteúdos trabalhados em sala são os mesmos para ela. O que eu mudo são as estratégias e os recursos", explica a professora.

Isabelly se comunica por meio da expressão facial. Com um sorriso ela escolhe as cores durante uma atividade de pintura. No parque, com a ajuda das placas de comunicação, decide se quer brincar de blocos de montar ou no escorregador. Nas atividades de escrita, indica quais letras móveis quer usar para formar as palavras e já reconhece o próprio nome. "Ela tem avançado muito e conseguido acompanhar a rotina escolar", comemora a professora.

Roberta não está sozinha nesse trabalho. Ela conta com o apoio diário de uma auxiliar, que a ajuda na execução das atividades, na alimentação e na higiene pessoal de Isabelly. Outra parceira é a professora do atendimento educacional especializado (AEE). Num encontro semanal de uma hora, elas avaliam as necessidades da menina, pensam nas estratégias a utilizar e fazem a adaptação dos materiais.

Inaugurada em 2001, a escola em que Roberta leciona já foi construída levando em conta a inclusão: o projeto previa um elevador e um espaço para uma futura sala de recursos. Mas daí a funcionar com qualidade, com materiais diversos e uma equipe afinada, foi um longo caminho. "Somente em 2005 passamos a contar com estagiários e auxiliares em sala", lembra a diretora, Maria do Carmo Tessaroto.

Gestores preocupados com a questão e que buscam recursos e pessoal de apoio fazem da inclusão um projeto da escola. Dessa forma, melhoram as condições de trabalho dos professores, que passam a atuar em conjunto com um profissional responsável pelo AEE, a contar com diferentes recursos tecnológicos e a ter ciência de que o aluno com deficiência ou TGD não é responsabilidade exclusivamente sua. Com a parceria da família, as possibilidades de sucesso são ainda maiores, como você verá nas páginas a seguir. Com base nas experiências de professoras que atendem alunos com NEE, respondemos às seis perguntas mais recorrentes enviadas à redação. Essas educadoras certamente indicarão caminhos para você que, como elas, trabalha para fazer a inclusão de verdade.
Clique nas perguntas e acesse respostas:

 
Mais sobre inclusão, clique e confira :
Reportagens






O papel do gestor na inclusão
  Nesta entrevista, Daniela Alonso, psicopedagoga, especialista em inclusão e selecionadora do Prêmio Victor Civita - Educador Nota 10, fala sobre o papel do gestor na inclusão de alunos com deficiência em turmas regulares.

 


Mais sobre inclusão

Reportagens


Edições Especiais


Galeria de Fotos


Planos de aula

Livros onde achar .....

Aguardando Matérias da Professora Luciene

COMPREENDER  E  ENSINAR   Por uma docência da melhor qualidade

Terezinha  Azerêdo  Rios

Clique no link abaixo (este link lhe redicionará ao site ) e acesse site :

http://pt.scribd.com/jeosjrd/d/36594775-RIOS-Terezinha-Azeredo-Com-Preen-Der-e-Ensinar

http://www.livrosgratis.com.br/arquivos_livros/me002922.pdf

Moran

http://pt.scribd.com/doc/2525970/Moran-Ensino-e-aprendizagem-inovadores-com-tecnologia


Paulo Freire

http://www.sunnet.com.br/home/Noticias/Livros-de-Paulo-Freire-para-baixar.html

Livros de Paulo Freire para baixar

Escrito por Lua Estrela
Livros de Paulo Freire para baixar
"Nas idas e vindas pela internet achei uma parada muito interessante e importante: Varios livros de Paulo Freire para baixar.
Pra quem não sabe, o cara foi um dos maiores educadores que o Brasil já teve e é referencia mundial em alfabetização e educação popular, e como o Hip Hop é um movimento educador pela sua historia e compromisso com seu povo, resolvi postar aqui no blog esses livros (segue a lista abaixo). Todos estão em fomato *pdf e para abri-los recomendo o "Foxit PDF Reader"(Clique aqui para baixar), que além de ser em português e gratuito é bem mais leve e facil de usar que a bosta do "Adobe Reader", mas se você é daqueles tradicionais teimosos baixe o Adobe Reader clicando aqui. O arquivo está compactado em *rar e se você já não tem em seu computador o programa "WinRar" baixe ele clicando aqui.

Segue abaixo a lista de livros que se encontram no arquivo:

Pedagogia da Esperança
Pedagogia da Indignacao
Pedagogia diálogo conflito
Pedagogia do Oprimido
Política e Educação
Por Uma Pedagogia da Pergunta
Professora sim, Tia nao
A importancia do ato de ler
Ação cultural para a liberdade
Cartas a Guinea Bissau
Conscientização
Educacao e Mudanca
Extensao ou Comunicacao
Medo e ousadia
Pedagogia da Autonomia"

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Educar para Crescer

Boletim da Educação
Educar para Crescer

Educação de qualidade para todos: ainda estamos longe

por: Manoela Meyer


Ontem estivemos na apresentação do relatório de monitoramento das cinco metas do movimento Todos Pela Educação. Infelizmente, as notícias não são muito boas. Em resumo, elas apontam o enorme desafio que o Brasil tem para tornar a Educação Básica do país acessível para todos, com um alto nível de qualidade.
Há quatro anos, o Todos Pela Educação monitora a situação educacional com base em cinco metas:
  1. Toda criança e jovem de 4 a 17 anos na escola
  2. Toda criança plenamente alfabetizada até os 8 anos
  3. Todo aluno com aprendizado adequado à sua série
  4. Todos jovem com Ensino Médio concluído até os 19 anos
  5. Investimento em Educação ampliado e bem gerido
Até agora, nenhuma das metas foi cumprida. Os resultados – publicados em “De Olho nas Metas 2011” – continuam indicando uma enorme desigualdade entre as regiões do país, e entre escolas privadas e públicas. Você acredita que ainda há 3,8 milhões de crianças e jovens fora da escola? Esse número é maior do que toda a população do Uruguai, por exemplo. Para resolver, não basta aumentar o número de vagas… é necessário discutir também assuntos como os motivos do atraso e da evasão escolar.
Para avaliar as crianças de 4º ano do Ensino Fundamental em matemática, leitura e escrita, foi aplicada a Prova ABC (Avaliação Brasileira do Final do Ciclo de Alfabetização) em todas as capitais brasileiras. O que se identificou? Que apenas 56,1% dos alunos atingiram o conhecimento esperado em leitura, 53,3% em escrita e 42,8% em matemática. Quando se comparam os resultados de cada região do país, o assunto é ainda mais alarmante. O Sudeste, por exemplo, teve o melhor desempenho em escrita, com 65,5% dos alunos com aprendizado adequado para a série. Já no Nordeste, apenas 30,3% dos alunos redigiram textos conforme o esperado. Uma diferença de 35 pontos percentuais separam as duas regiões.
Ainda mais dramática é a comparação entre escolas particulares e públicas. 93,6% dos alunos de escolas particulares do sudeste atingiram o nível esperado de escrita, contra 21,7% das escolas públicas do nordeste. A explicação dada pelo Todos para esses números discrepantes é a de que os alunos da rede privada têm melhores condições sociais e econômicas, além de terem cursado a Pré-Escola. Muitos estudos apontam a importância da Educação Infantil na aprendizagem nas séries futuras. Apesar disso, em 2009 apenas 50% das crianças brasileiras de 4 a 5 anos estavam matriculadas na Pré-Escola.
Para Nilma Fontanive e Ruben Klein, consultores da Fundação Cesgranrio, os resultados de leitura apresentaram progressos, ao contrário dos de matemática. “Os educadores parecem estar esquecendo da importância da alfabetização numérica”, disse Nilma. Para Ruben, o mais importante é que os alunos tenham prazer em aprender.


O desafio da Defasagem Escolar
Sabe o que mais os resultados apontaram? Que alunos com defasagem idade-série – ou seja, os que repetiram algum ano ou estão adiantados, que hoje chegam a quase 25% de todos os estudantes – atingiram resultados bem piores nas três áreas do conhecimento avaliadas, quando comparados aos alunos na idade correta. Ou seja, isso indica o quanto é importante que seu filho esteja na série certa.
Segundo o professor Tufi Machado Soares, da Universidade Federal de Juiz de Fora, o maior entrave ao avanço educacional da população é o atraso escolar. “Quanto mais defasado o aluno, menor sua chance de concluir os estudos. Diferente do que vem acontecendo hoje, os alunos devem ser acompanhados constantemente desde a Pré-Escola”, conclui.
“Os dados e as análises apontam que as mudanças estruturais precisam acontecer com urgência para que as metas possam ser atingidas até 2022”, disse Priscila Cruz, diretora-executiva do movimento.
A melhoria da Educação passa, necessariamente, pelo investimento adequado e pela boa gestão dos recursos nos três níveis de governo: União, estados e municípios. No entanto, o relatório aponta que o investimento brasileiro por aluno do Ensino Fundamental ao Superior ocupa as últimas posições quando comparado ao de outros 35 países. O Brasil só tem investimento maior que o da China.

Manoela Meyer
Por Manoela Meyer

dia 8 de fevereiro de 2012

Estagiária do Educar para Crescer, Manoela é formada em Ecologia e estuda Jornalismo. Acredita que só com acesso à Educação e informação de qualidade é que se pode pensar em saúde, justiça social e preservação ambiental.
 
Site : http://educarparacrescer.abril.com.br/